Em pleno século XXI, o Brasil vive como diria a Modernista Cecília Meireles '' a fugacidade do tempo''. Nesse sentido, as pessoas vivem muito presas ao tempo, sendo cada segundo primordial, fazendo com que muitas vezes uma leve ''barbeirada'' no trânsito cause uma das principais problemáticas que o país enfrenta: O impasse da educação no trânsito brasileiro. Desse modo, vale a pena ressaltar que é dever das instituições brasileiras, junto com os estados, resolver essa complicação que tanto assola a sociedade e gera desrespeito ao ser humano. Um dos grandes fatores que causa tal problema, é o individualismo que vem sendo cada vez mais intensificado. Nesse contexto, as pessoas preocupam-se mais com suas necessidades, prioridades do que a coletiva e isso faz com que um simples erro de trânsito acabe em palavras ou gestos ofensivos, ou até mesmo morte. O filósofo Émile Durkheim caracteriza isso como um fato social e deve portanto ser estudado e solucionado para que não vire uma anomia (desordem). Contudo, o interesse coletivo deve se sobrepor ao interesse individual para que a sociedade atinga seu ponto de equilíbrio. Outro fator também que propicia o agravamento dessa situação, é a conformidade da falta de educação e respeito com o próximo. Nesse sentido, as pessoas que fazem gestos obscenos e linguagens ofensivas várias e várias vezes, sem que isso tenha uma punição, entre num senso comum. Tal fato é inadmissível, pois fere os direitos humanos, além de causar uma anomia social. Portanto, para solucionar essa problemática, é necessário que os governos federais apliquem leis mais rigorosas para punir esses indivíduos que causam a desordem social. Além disso, é responsabilidade de todo cidadão envolver-se nessa tarefa de educação, principalmente as escolas, promovendo palestras educacionais, ensinando a respeitar os direitos humanos, para que o conformismo e a falta de educação sejam solucionados.