Desde o século XIX o Brasil investiu nas rodovias em detrimento das ferrovias com a finalidade de atrair a indústria automobilística. Atualmente contamos com uma das malhas rodoviárias mais extensa do mundo, porém, dotada de diversos problemas, dentre eles a educação. O desrespeito e o descomprometimento dos elementos do trânsito caracterizam essa falta de educação. Mas o que é preciso para melhorar educação no trânsito? O desrespeito às normas de trânsito provém de um raciocínio muito peculiar. O condutor irresponsável julga se suas chances de ser flagrado cometendo a infração são altas; com a ausência de fiscalização alguns condutores nem pensam duas vezes. São exemplos de álcool e direção, ultrapassagem perigosa e outros que tornam nosso trânsito inseguro. É preciso um aumento efetivo na fiscalização para coibir o desrespeito, e quando autuados, as punições devem ser mais pesadas e rígidas. A formação dos condutores pelo processo de habilitação é incompleto. De 2010 para 2011 houve um aumento nos números de acidentes evidenciado pelo aumento das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT. Na maioria das vezes esses acidentes podem ser evitados com um maior respeito às regras de trânsito. É necessário uma educação mais primordial, proveniente da formação básica como indivíduo. Portanto, para melhorar a educação no trânsito brasileiro é necessário dois passos. Primeiro, aumentar as fiscalizações em quantidade e efetividade, concomitantemente com a severidade das punições, para incutir a obediência às normas e leis. E segundo, a educação básica que os indivíduos recebem de seus familiares deve ser complementada pelo processo de habilitação de condutores, tornando um trânsito educado e cidadãos mais comprometidos.