A violência no trânsito é frequente e tem se intensificado a cada dia. Tráfego bagunçado e congestionado, motoristas bêbados e inconsequentes são fatos cada vez mais tomados como comuns no dia-a-dia de quem utiliza das ruas e estradas brasileiras para direção. Em pleno século XXI, a população vê-se obrigada a lidar com pessoas arrogantes e mal educadas em meio à algo tão sério como a direção. Em cada esquina somos bombardeados com propagandas fúteis, cada comercial dura em média trinta segundos, mas quando se trata de conscientização sobre o perigo da combinação de álcool e direção, por exemplo, parece vergonhoso dizer "se beber, não dirija" em mais que meio segundo. Já questionava Gabriel, O pensador até quando vamos ser sacos de pancada e ficar sem fazer nada? Enquanto a população está jogada no sofá assistindo à novelas cheias de assassinos gananciosos, há pessoas morrendo no trânsito influenciadas por essa cultura. As metrópoles congestionadas por superlotação de carros tornam o tráfego lento, as buzinas de motoristas mal educados o torna barulhento e estressante, os desrespeitosos o tornam perigoso, não apenas para si, mas também para os outros, e a combinação desses fatores gera violência por desrespeito das normas. Em um país onde a cultura remete à violência, a população usa dessa cultura e se mostra tão irracional como um animal em luta por território em meio à selva, chegando a matar seus semelhantes na estrada. Pode-se concluir que campanhas contra a violência devem ser intensificadas, e até acopladas na programação brasileira e exposta com mais frequência em mídias de grande alcance, além de serem ampliados programas de educação no trânsito dentro de auto-escolas, para que desde o começo o motorista seja consciente e consequente de que o trânsito não é brincadeira. Expondo as consequências de violência na direção e direção alcoolizada em escolas e mídias o público alcançado será conscientizado do problemas desde antes de dirigir.