O processo de formação do Brasil ,ocorrido no século XVI, ocasionou em uma miscigenação cultural vista nos dias atuais. Além disso, a sociedade ainda tem preconceito quanto ao ensino da história e cultura africana, que é uma das etnias herdadas do período. No entanto, não debater essa temática no Brasil, é restringir o desenvolvimento da cidadania. Primeiramente, é importante destacar a real relevância que o debate em sala de aula ocasiona. De acordo com o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Nesse contexto, se na atualidade o indivíduo é preconceituoso quanto a história da África, é porque antigamente a matéria não era abordada nas escolas. Hoje, a intolerância é baixa devido as escolas abordarem um pouco mais a questão. Dessa forma, é necessário que tais circunstâncias sejam propagadas no âmbito escolar. Entretanto, muitos problemas dificultam a resolução do impasse. Para o filósofo Paulo Freire, a educação muda a sociedade e seguindo está lógica, observa-se que o grande problema com a negação do aprendizado da matéria, vem por parte da sociedade, e um grande mecanismo para extinguir a negação, é a educação.Pois, é a didática que tem o ato de educar e que tem papel importante na formação da opinião de cada pessoa. Logo, a disciplina tem papel importante na resolução do impasse. É evidente, que a educação é um grande mecanismo de combate a intolerância contra o povo africano. É preciso, que professores, nas escolas, abordem esse assunto de forma compreensível e responsável, para que todo o aluno tenha conhecimento desta problemática. É preciso também, que o MEC, busque uma maneira de incluir a história africana no currículo escolar dos estudantes do ensino fundamental e médio da educação brasileira. Só assim, a história e a cultura africana será mais valorizada e terá menos hostilidade do povo brasileiro.