O Brasil se manteve como colônia portuguesa até 1822,e nesse tempo de imperialismo lusitano,milhões de africanos foram trazidos,compulsoriamente,visando à escravidão.Por conseguinte,tornou o país uma das nações mais miscigenadas do mundo.Dessa maneira,seria necessário uma maior valorização do estudo acerca da história e cultura africana;no entanto,grandes empecilhos culminam no atual cenário de depreciação perante a essa importante cultura. Segundo Durkheim,o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar,dotada de generalidade,exterioridade e coercitividade.Prosseguindo sob essa linha de raciocínio e aplicando no atual contexto de desvalorização da cultura africana,nota-se um pensamento coletivo gerado desde a época da colonização,que infere-se na inferiorização dos costumes e praticas africanas,resultando em uma depreciação na necessidade de conhecer suas raízes,na tentativa de 'apagar' esse histórico,mesmo que 50,7% da população brasileira seja afrodescendente. Conquistas como a aprovação da lei 10639,promulgada em 2003,vigora a obrigatoriedade das escolas na contemplação da história africana na grade escolar e,desde então,percebeu-se um certo avanço,entretanto,a falta de aprofundamento no estudo,além da falta de preparação dos professores quanto a este tema,estão inviabilizando o processo.Dessa forma,perpétua o cenário dissonante e culminando em um povo ignorante,uma vez que estuda diversos assuntos como -a revolução russa,haitiana e até a Grécia Antiga-e desconhece suas próprias raízes. Portanto,o Mec deve promover eventos e palestras nas escolas buscando uma maior capacitação dos professores acerca desse assunto ,vangloriando o enobrecimento intelectual.Ademais,o ministério da cultura deve promover campanhas-através da mídia-almejando enriquecer de informações a sociedade,e resultando em pessoas mais propícias a interação,visto que conhece suas raízes e respeita sua história.