Imigração a força. Violência física. Ataque a moral. Esses foram alguns dos elementos que envolvem a diáspora africana no nosso território. Desse modo, o incentivo ao conhecimento da história e dos costumes do povo africano necessita de um constante estímulo. A compreensão do passado é essencial para os indivíduos de qualquer nação. É fundamental analisar, antes de tudo, que a população do Brasil resulta-se de uma intensa miscigenação. Não existe uma raça exclusivamente brasileira, visto que somos uma mistura de todas as etnias existentes. Por outro lado, o preconceito ainda perdura e a diversidade africana muitas vezes é desvalorizada. Convém perceber, ainda, que o povo indígena também precisa de mais espaço no que diz respeito a cultura e história da nossa sociedade. É pertinente ressaltar que a identidade brasileira é composta do europeu, do nativo e do negro. Esses diferentes povos precisam ser valorizados na mesma intensidade. Nessa perspectiva, portanto, é evidente que nós precisamos desenvolver uma visão mais realista do período colonial e sobre como esse contexto ainda atinge as relações sociais atualmente. Dessa maneira, é válido inserir igualmente o estudo da pluralidade da África no currículo da educação básica e superior. O governo e as instituições de ensino podem se unir em prol desse objetivo. As ONG's podem colaborar com a mudança desse quadro de desigualdade propondo projetos culturais nas escolas, para que o contato cultural se amplie. A mídia, por sua vez, pode inserir documentários na televisão e anúncios nas redes sociais para abranger os indivíduos e provocar uma maior reflexão.