A vinda de milhares de africanos para o país, devido à escravidão negra, teve como consequência a disseminação dos costumes desse povo no território brasileiro. Portanto, é imprescindível o ensino da cultura e da história africana no Brasil, já que fazem parte da identidade nacional. Entretanto, é evidente as conquistas já obtidas, mas é também notório os desafios a serem enfrentados sobre essa prática. A identidade do Brasil foi formada com a fusão de diversas culturas, mas a africana destaca-se até hoje. Contudo, no período Colonial e Imperial houve uma tentativa de supressão de hábitos da África, nada mais justo que, agora, eles sejam ensinados para a compreensão do brasileiro. Com isso, foi decretado uma lei que exige o ensinamento sobre a África estar no currículo das escolas. Essa é uma conquista muito importante devido o desenrolar de assuntos considerados tabus a uma grande parte dos brasileiros, como por exemplo, as religiões afrodescendentes. Visto que, essa problemática é resultado da falta de conhecimento dos brasileiros sobre sua própria origem, a educação deve ter mais investimentos e metodologia no país. Desse modo, as escolas deveriam empenhar-se mais, despertando a curiosidade dos alunos, na abordagem de temas como a cultura africana, junto com o Ministério da Educação orientando através de cursos os respectivos professores. Em suma, os estudantes estarão formando valores, pois esse conhecimento dissolverá o preconceito estagnado na sociedade. Por conseguinte, para que se consiga alongar essa conscientização, a lei do ensino obrigatório deveria ampliar-se a todas instituições de ensino, incluindo faculdades. Então, as discriminações sobre aspectos da África e até mesmo o racismo iriam diminuir gradativamente. É essencial o ensino sobre a história e cultura africana no Brasil, as quais fazem parte da identidade nacional. Assim, faz-se necessário a ampliação da lei sobre ensino africano para todas as instituições de ensino com suporte aos professores, pois como afirmava Immanuel Kant “O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. Ademais, a mídia deve abordar filmes e programas que contem a história do negro no Brasil para o conhecimento alcançar também àqueles que não tem acesso ao ensino, assim chegando a uma boa parcela dos brasileiros.