O Brasil é um país altamente miscigenado, contudo, é notório a forte presença que a cultura africana possuí sobre a pátria amada. Na fase de colonização brasileira mais de 3 milhões de africanos foram importados para se tornarem escravos dos portugueses no Brasil, enraizando no país seus costumes e crenças, as danças, a religião e a culinária, são algumas das maravilhosas heranças africanas. Apesar de todas as igualdades que os negros conquistaram ao longo dos anos, vive-se ainda, em uma sociedade racista e intolerante. Immanuel Kant dizia que, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Em 2003, criaram-se leis que tornaram obrigatório o ensino sobre a cultura africana nas escolas, a partir deste ano diversos avanços foram observados no âmbito do conhecimento e o mais importante, houve uma maior aceitação dos negros brasileiros em relação as suas origens, como por exemplo, a aceitação dos cabelos cacheados e a exaltação da pele negra. As manifestações culturais são também, um importante fator para um maior conhecimento da cultura africana, o bloco carnavalesco ‘’ bloco afro’’ levanta a bandeira da luta contra o racismo e pela afirmação da identidade negra, com a grande visibilidade que o carnaval possui no Brasil, estas ideias são transmitidas para milhares de pessoas. Contudo, apesar de todo progresso que na educação proporcionou aos brasileiro, diversos paradigmas ainda precisam ser destruídos. Em 2015, no Rio de Janeiro, uma menina, que pertence ao candomblé, foi apedrejada na saída do culto por dois homens de outro seguimento religioso, as religiões africanas ainda são muito mistificadas pelas pessoas, como não possuem conhecimento sobre o assunto, elas imaginam e criam especulações maldosas, intensificando ainda mais a intolerância e o preconceito ainda fortemente presente no país. Fica claro, portanto, que a educação é o viés mais efetivo no combate ao racismo e preconceito. Para por fim neste mal que acompanha a nação a tantos séculos, é fundamental que o governo invista mais a cada ano na educação, com palestras sobre o respeito a outras culturas e raças, ministradas por psicólogos e historiadores em comunidades e escolas, a execução efetiva de peças teatrais e musicais em praças públicas que abordem a historia do Brasil e a formação de seu povo. É preciso também que as leis que punem os intolerantes e racistas sejam revistas para o aumento de penalidade Então, será observado a formação de uma sociedade tolerante e respeitosa.