Quando se fala na formação do Brasil, os portugueses, indígenas e africanos possuem enorme destaque pelas influências na história do país. Em 2003, entrou em vigor uma lei que impõe a implementação da história e cultura afro-brasileira e africana no currículo escolar do ensino fundamental e médio. Todavia, nota-se uma grande deficiência na abordagem desse tema dentro e fora do âmbito escolar. É fundamental perceber, antes de tudo, que é de grande importância a valorização e reconhecimento dos agentes formadores da história brasileira. Os africanos têm uma enorme participação na origem da identidade do país, em vários aspectos que influenciam os costumes das pessoas até os dias de hoje, tornando notória a relevância do ensino da história do povo negro no Brasil. É válido ressaltar, ainda, que políticas e conjuntos de ações tem sido feitas pelo MEC (Ministério da Educação) para que esse assunto seja abordado dentro do ambiente educacional, obtendo bons resultados. No entanto, fatores como religião, despreparo de professores e qualidade insatisfatória dos livros didáticos que tratam do tema, dificultam a legitimidade da lei sancionada a mais de dez anos. Verifica-se, dessa forma, a necessidade de continuar a luta pelo reconhecimento desse povo no território brasileiro. Fica evidente, portanto, que o MEC, juntamente com o CNE (Conselho Nacional de Educação), têm por dever fornecer cursos sobre a temática, como também materiais de qualidade para serem usados em sala de aula. A família, deve participar ativamente da vida escolar dos alunos, conversando, em casa, sobre os temas debatidos em classe, como também, informando-se e opinando sobre o que é ensinado. Por fim, pode-se citar a escola, que deve utilizar diversos meios de aprendizado, como músicas, visitas a museus e dinâmicas que fixem o conteúdo.