A cultura e história brasileira foram formadas, constituídas e ampliadas pela herança de vários povos como os indígenas, africanos e portugueses, em particular pelos africanos, os quais foram trazidos primeiramente como escravos e hoje se encontra um grande fluxo de imigrações, agrupado as suas raízes africanas trouxeram costumes que foram introduzidos no Brasil e cultivados pelos moradores já existentes. Por mais que ela esteja presente em nossos dias, a história desse povo está em uma escala baixa nas escolas, ela é ocultada, isto é, apenas explicam poucas coisas a respeito de suas tradições, ainda que as instituições de ensino saibam que existe a lei que demanda o conhecimento sobre elas. A lei em questão é a 10639/03 onde fala da importância sobre conhecer a cultura e história africana e afro-brasileira, salienta o valor da cultura afro no desenvolvimento da sociedade brasileira. A partir da aprovação da lei as escolas precisaram incorporar a herança cultural desta nação tão influente na construção da identidade do Brasil. Esse legado que ajudou a idealizar o país constituiu-se de diferentes modos, tal como história econômica, religiões africanas: Candomblé e Tambor de Mina, a capoeira arte desenvolvida por escravos africanos, as danças como o Baião derivada da dança Lundu africana, o Maracatu e o Samba e na culinária tem o Azeite de Dendê e Caruru. Tudo isso forma e constitui o folclore brasileiro, os quais os historiadores e professores expõem em salas de aulas e não reforçam de onde veio uma parte importante dessa grande diversidade brasileira, ou seja, o assunto não é abordado corretamente seja por falta de conhecimento dos professores, preconceito e muitas vezes os próprios livros não contém uma grande parte da história afro, desse modo, registram-se apenas pequenos resumos que na verdade são pinceladas pobres sobre um assunto importantíssimo. Além disso, o racismo ainda persiste na maior parte em reconhecer essa bela cultura porque a sociedade tem padrões tradicionais de pensamentos racistas difíceis de quebrar, mas não impossíveis apesar de ser um país tão miscigenado o reconhecimento de suas origens ainda não é motivo de orgulho. Isso é um grande desafio e eles existem para serem quebrados, como aconteceu com as correntes que prendiam os escravos afros na época colonial do Brasil e para que isso aconteça a sociedade e os governos devem colaborar em busca de novos objetivos e futuros progressos. Portanto para a cultura e história africana deixar de ser inexistentes nas escolas e na sociedade, é preciso criar propostas dentro e fora das instituições, com o intuito de mostrar uma parte das verdadeiras raízes do povo, os projetos devem conter sessões de cinema sobre a história afro para o publico, financiados pelo governo e parceiros, professores aptos e bem informados no assunto para repassar aos alunos, incorporar nas escolas durante as aulas de música e esporte as danças afros e capoeira. Inclusive, a sociedade deve pressionar cada vez mais, para que a lei que vigora seja cumprida e buscar informações para se atualizar sobre as próprias origens, pois o Brasil é o encontro de vários povos e tons.