Os africanos foram trazidos ao Brasil durante o período colonial, no qual foram tratados de maneira desumana. Todavia, mesmo diante disso, não deixaram de espalhar sua cultura por todo o país. Além de formar mais da metade da população brasileira. Há mais de uma década, o movimento negro conquistou espaço para a história e cultura afro-brasileira no currículo escolar brasileiro, e também a inclusão da comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra no calendário escolar. Entretanto, a temática a respeito da contribuição deixada pelos africanos para criação da identidade nacional, ainda não é reconhecida por muitos brasileiros. Ademais, essa falta de informação sobre as raízes da população brasileira é um dos motivos do racismo ainda existir na sociedade. Sendo um exemplo disso, a valorização da mitologia grega, enquanto a mitologia africana, que é super diversificada, é tratada, por ignorância, como algo maligno. Da mesma maneira, em várias escolas, por exemplo, é ensinado sobre o catolicismo, no entanto, quando se tenta falar sobre o candomblé, isto é tratado algo do mal, e que não deve ser falado. Portanto, para resolver a problemática de desvalorização da cultura africana, é preciso de maior proliferação de informação acerca do tema. Dessa forma, o Ministério da Educação precisa fazer modificações no cronograma já existente sobre o assunto, para que sejam aprendidas nas escolas o máximo de informações sobre a História Africana. Além de também promover palestras de conscientização, em todos os bairros possíveis do país, assim fazendo com que a informação também chegue a população mais velha.