Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O ensino da história e cultura africana no Brasil: conquistas e desafios

Redação enviada em 22/10/2016

“Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados por sua personalidade, não pela cor de sua pele”. A frase, do pastor e ativista politico estadunidense Martin Luther King, exprime a ideia de que o racismo e a desigualdade social são vigentes no seu país. Nesse sentido, no Brasil, esses problemas sociais também são notórios devido à marginalização dos afrodescendentes após o período escravista. Dessa forma, o ensino da história e cultura africana, no país, é extremamente importante para romper as barreiras e os preconceitos velados na sociedade. A criação da lei em 2003 legitimou a inclusão do estudo da historia e cultura afro-brasileira no currículo do ensino fundamental e médio do país. Em função dessa implantação legislativa, percebe-se que muitos professores aderiram de forma progressiva o ensino africano e proporcionaram um melhor entendimento dos alunos. Em contra partida, alguns profissionais, negaram-se a transmitir o conteúdo, haja vista, que muitos não apresentavam determinadas capacitações para a transmissão das aulas e que a maioria dos vestibulares não cobram tanto o assunto. Outro aspecto de suma relevância que é encoberto é o preconceito brasileiro. Diferentemente de outros países, como nos Estados Unidos em que ocorreram movimentos de extremo racismo como a Ku Klux Klan, no Brasil, a intolerância é escondida e, na maioria das vezes, nunca é colocada em debate para que algumas pessoas possam mudar seus pensamentos. É inegável que, a Constituição de 1988, trouxe uma importante decisão para a questão do racismo tornando-o crime inafiançável quando identificado. Todavia, a análise do crime é difícil, porque uma grande parte da sociedade não o classifica como crime. Em síntese, o ensino da história e cultura africana, no Brasil, apresentam grandes desafios e conquistas. Em relação aos desafios, é necessário que o Ministério da Educação, cujo atual ministro é o Mendonça Filho, invista na capacitação dos professores de escolas públicas e privadas para eficiência das aulas sobre cultura e história afro-brasileira. Ademais, é preciso o acompanhamento do Ministério da Justiça na eficiência dos boletins de ocorrência para que a justiça possa ser feita contra aqueles que infringem a constituição. Assim, poderemos impulsionar o reconhecimento da pluralidade étnico-racial do país.