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Redação sem título.

Tema de redação: O ensino da história e cultura africana no Brasil: conquistas e desafios

Redação enviada em 29/09/2016

Um dos manifestos mais importantes do modernismo foi, sem dúvidas, o antropofágico. Foi a partir dele que começamos a valorizar as diferentes raízes do povo brasileiro, incluindo a negra. Com um ensino sobre a história africana fraco e a população de brasileiros negros e pardos somando mais do que 50% da total (Censo 2012), percebe-se uma das grandes incoerências da nossa educação. Mesmo com leis que estipulam a presença do estudo da história africana no currículo escolar, muitas escolas não seguem essa determinação. Vemos isso claramente no ensino médio, no qual aprende-se mais sobre o passado maia do que o africano. Infelizmente, no Brasil, olha-se muito para os países ricos do norte, como EUA e os da Europa. Com isso, é comum que as pessoas negligenciem a grande variedade cultural e humanística com a qual o Brasil foi construído. Na maioria das vezes, o preconceito é advindo da falta de informação. Como nas escolas, os alunos estudam o negro sendo subjugado e perdendo sua identidade, diversas pessoas não sabem prestigiar a rica cultura africana. Baseado nisso, é bastante visível a intolerância com religiões afro-brasileiras, como o Candomblé e a Umbanda. Além disso, tem-se, também, os inúmeros homicídios incentivados apenas pela cor da pele da vítima. Sob essa perspectiva, é indispensável que o governo crie e aplique punições para escolas e professores que não seguirem à risca a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Assim como é vantajoso que o MEC cobre mais questões sobre a história negra nos vestibulares, encorajando, assim, as escolas a darem mais visibilidade ao assunto. Ademais, os pais devem cobrar essas matérias das escolas, não esquecendo de trabalhar essa temática com os filhos.