A formação da cultura brasileira, trás bagagem de vários povos, podendo ser assim, chamada de miscigenada. Nos conteúdos ensinados nas escolas, a ênfase dada na história do Brasil girava entorno de europeus e indígenas, deixando de lado os ensinos sobre a influência da cultura africana no país. Mais da metade da população brasileira é negra ou possui descendências, o país só perde em quantidade de negros para a Nigéria. Porém, poucos conhecem sobre a história, cultura e etnia desse povo tão presente e contribuinte no Brasil. Tal fato ocorre, pois nas escolas, publicas e privadas, esse assunto não fazia parte da grade curricular. No ano de 2003, Luiz Inácio Lula da Silva, acrescenta artigos à Lei 9.394 os quais incluem obrigatoriamente o conteúdo sobre cultura afro-brasileira, nos ensinos fundamentais e médios de todas as redes do país, mostrando a contribuição dos negros na economia, cultura e politica do país. Movimentos negros contribuíram para a inclusão de tal assunto, pois a anos tentam lutar para mostrar a importância do tema na formação pessoal do povo brasileiro. Não ensinar sobre tal cultura é como apagar uma parte do que são, é ocultar as lutas e conquistas que os africanos tiveram até os dias atuais. Isso mostra como há racismo e preconceitos na sociedade, a qual não reconhece como estão enraizados nas comidas, músicas, estilos de dança, roupas e gírias os vestígios da cultura africana. Falar sobre tal cultura nas escolas de hoje, é uma conquista para o povo africano pois antes o tema era tratado como indiferente. Porém o preconceito presente na sociedade ainda existe, mas deve ser inaceitável pelo fato do país ser um misto de povos e culturas, sendo assim, não há níveis hierárquicos de qual povo é melhor, mas sim se deve reconhecer a importância da variedade de conhecimentos adquiridos e assim ser um só povo. O brasileiro.