O Brasil é um país mestiço e multicultural. No ano de 1888 a Lei Áurea abolia um dos piores crimes da sociedade brasileira: a escravidão. Entretanto, essa conquista e as posteriores não conseguiram quebrar por completo as correntes do preconceito na sociedade, que ainda aflige setores como a educação, tirando ênfase do ensino cultural africano. Segundo o governo do Brasil, a população negra representa 53% dos brasileiros. Esse dado expressa não somente a predominância do negro e pardo, como também, a importância da cultura africana no cotidiano. Nesse contexto, algumas conquistas do movimento negro, como o Estatuto da Igualdade Racial e o Sistema de Promoção da Igualdade Racial, são celebradas, todavia, para uma cultura que caracteriza o Brasil com o samba, capoeira, e feijoada, é excêntrico ter que lutar por espaço em uma sociedade majoritariamente negra. ‘’Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra’’ – Bob Marley. O preconceito ainda é encontrado em diversos setores da sociedade, demonstrando os desafios que a comunidade negra deve enfrentar. Um desses desafios é desmantelar o ensino eurocêntrico nas escolas, pois esse tipo de ensino oprimi as verdadeiras características do Brasil: Um país com o dedo na Europa e o corpo na África. Dado o exposto, é fato que o movimento negro obteve conquistas, como o Estatuto da Igualdade Racial. Conquanto, o preconceito ainda persiste na sociedade. Nesse ponto, é necessário que os Ministérios da educação e da Cultura trabalhem juntos oferecendo cursos sobre a história e cultura da África aos professores, no intuito de aprofundar esse conhecimento e repassar aos alunos a verdadeira cultura que representa o Brasil.