O Brasil provém de diversas etnias e por isso é considerado um país miscigenado. Porém, essa visão pode encobrir vários preconceitos existentes, como o racismo. Assim, é preciso disseminar discussões sobre esse tema em escolas a fim da construção de um Estado igualitário. Já houve mudanças significativas no setor legislativo, uma delas é a lei 10.639 que obriga o ensino da história e cultura afro-brasileiras. Essa medida busca o término do abismo que ainda existe entre negros e brancos, mostrando a importância da África no contexto de identidade brasileira. Dessa maneira, a percepção da junção da história de cada aluno pode se mostrar efetiva, já que há a síntese de uma única origem para todos os brasileiros. Entretanto, o ensino dessa temática encontra dificuldades mesmo após dez anos da criação da lei. Um dos impedimentos é a falta de capacitação dos professores, que não encontram maneiras de educar corretamente os alunos. Além disso, a ausência de materiais didáticos que auxiliem na aprendizagem torna ainda mais difícil concretizar essa lei. Portanto, é imprescindível a continuidade da medida educadora, mas devem-se haver superações das dificuldades. Para isso, a conscientização da importância do ensino da história negra precisa acontecer por meio de propagandas, por exemplo. Ademais, cursos que qualifiquem os profissionais da educação e monitoração do ensino são essenciais. Outra medida é a criação de uma campanha que levem livros especifico sobre a história afro-brasileira para escolas públicas. Assim, a equidade avançará de forma positiva.