A cultura e o padrão estético africano convivem no Brasil de maneira heterogênea com o padrão estético e cultural europeu. Embora cerca de 50% da população seja negra, convivemos com ideologias e desigualdades racistas. Predomina aqui um esteriótipo que privilegia e valoriza principalmente a cultura européia. Contudo, é preciso incentivar a valorização da história africana, buscando reparar erros que se repetem há cinco séculos, bem como sua identidade e direitos. A inclusão da cultura africana na educação básica possui o objetivo de ampliar o foco no ensino escolar para a diversidade cultural, racista e social. Segundo o Conselho Nacional de Educação (CNE), o ensino dessa cultura requer o reconhecimento e a valorização da identidade dessa população, e que sejam repensadas as relações ético-raciais. Dessa forma, a colaboração de comunidades com as escolas e o Movimento Negro, grupos de capoeiras, entre outros, propiciam uma melhor integração com essas instituições. Os livros constituem a base da informação. Nesse sentido, o historiador Joel Rufino, em sua obra "Gosto de África: histórias de lá e daqui", apresenta mitos, lendas e tradições africana, uma forma de trabalhar a cultura e identidade desse povo sob uma forma lúdica e prazerosa. As escolas devem ter o compromisso de formar cidadãos atuantes e democráticos, capazes de compreender as relações sociais e étnico-raciais para que, todas as conquistas da população africana sejam reconhecidas e valorizadas em sua grandeza cultural. Portanto, medidas são imprescindíveis para resolver o impasse. O homem vale, sobretudo, pela educação que possui. Dessa maneira, os projetos socioculturais que envolvem a relação direta com a cultura africana, dentre os quais os museus, livros, artefatos, obras, danças, teatros, etc, são as melhores formas de desenvolver no indivíduo as relações intrapessoais da nação Africana com a brasileira. O Movimento Negro e o Ministério da Educação são meios de informação que ajudam a levar o conhecimento para todo o país, através de Conferências, palestras. feiras educacionais em busca de uma sociedade mais justa e igualitária.