Título da redação:

História Meio Contada

Proposta: O ensino da história e cultura africana no Brasil: conquistas e desafios

Redação enviada em 22/07/2016

O Brasil é um Estado constituído na base do multiculturalismo. Por conseguinte, a identidade dos povos que formaram o país devem ser estudados. Porém, apesar das conquistas, a história e cultura afrobrasileira ainda é negligenciada. Conhecer o passado é necessário para o autoconhecimento e individualidade social. Assim, configura-se como avanço intelectual o estudo da África e sua história nos currículos escolares além do crescente estudo antropológico dos nativos que foram trazidos deste continente como escravos. Estes fatores permitem compreender a outra parte da história afro, antecedente ao êxodo e cujo foco são as diversas etnias e peculiaridades que da cultura dos mesmos passaram à brasileira. No entanto, Albert Einstein afirma que é mais fácil desintegrar um átomo que o preconceito. De fato, ocorre a exclusão da herança africana e suas raízes na sociedade tal qual é observado no livro “O Cortiço”, de Aluísio de Azevedo, com o personagem Jerônimo, um português saudoso de sua pátria e suas referências à Portugal, e o contraste com Bertoleza, uma escrava genérica sem terra natal ou costumes culturais. Logo, a literatura testifica o descaso étnico que ainda hoje é herdado. Em suma, apesar de importante, a história dos antepassados do país está imparcial. Tal situação deve ser desenvolvida através do conjunto Ministério da Educação e esfera regional para haver, na prática, a valorização do conhecimento do passado brasileiro junto a realização de convenções que integrem toda a sociedade e instituições escolares, além das mesmas seguirem, a risca, a grade curricular proposta.