Durante o período colonial, muitos negros foram reprimidos e escravizados. Hoje, tal fato não perpassa mais a realidade brasileira, pois as conquistas feitas a partir das revoluções negras em consonância com a Lei Áurea feita pela princesa Isabel, permitiram a liberdade. Assim, é imprescindível o ensino da história e cultura africana no Brasil para que se possa manter "viva" as lutas e os desafios que foram necessários. É necessário ressaltar que embora o Estado seja laico, o preconceito ainda é perceptível com relação as religiões de matriz africana, como candomblé e umbanda. Esse fato acontece porque, em escolas, tais assuntos são pouco discutido, colocando temas de origem europeia, como a Revolução Francesa em voga. Logo, o ensino sobre religiões africanas deve ser mais debatido em sala de aula para que se possa extinguir o preconceito. Outro fator é que há anos, negros foram trazidos, a maior parte da África, para serem escravizados, e junte a isso o fato de que vivia-se numa ideologia eurocêntrica. Por isso, é um equívoco dizer que é inviável a ministração de aulas sobre afrodescendentes, porque é preciso transmitir às novas gerações uma história de superação e de muita dor. Portanto, medidas são necessárias para que o ensino de cultura e história africana sejam ministrados de forma plena. Para isso, é imperativo que o Ministério da Educação promova palestras em escolas, juntamente com professores de sociologia e história, abordando tal temática, pois parafraseando Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Somente assim possibilitará a solução do preconceito.