Apesar de o Brasil possuir 51% de sua população composta por afrodescendentes (negros e pardos); ter em seu territórios varias comunidades quilombolas existentes ainda hoje e uma óbvia herança cultural e histórica dos povos africanos. Ainda sim a realidade atual é triste, pois não há preocupação com a difusão da cultura afro-brasileira e africana para a população, bem como de sua história cultural para os brasileiros. Fato que abre espaço para o racismo, discriminação e aumento da violência contra a população de cor. No Brasil é lei que conteúdos sobre a origem Afro brasileira sejam ministrados em nas escolas público e privadas. Tal norma busca contribuir para a superação dos preconceitos e atitudes discriminatórias na sociedade, contudo, apesar dos quase 13 anos de vigência , pouco avanços foram feitos visto que o ensino da cultura africana e afro brasileira ainda é baixo nas escolas devido principalmente ao fato de muitos professores simplesmente ignorarem a norma por não acreditarem que o Brasil é um país racista. Fatores como a falta de preparo dos professores para lidar com a questão, o desconhecimento sobre o tema e a falta de material sobre a história e a cultura afro brasileira, assim como o preconceito de algumas instituições contribuem para a perpetuação da a exclusão e desvalorização da diversidade na sociedade brasileira . Reconhecer o erro é o primeiro passo para lidar com eles e mudar. Diante de tal pressuposto e importante entender e admitir que o Brasil é sim um país racista, afinal quase toda historia brasileira esteve vinculada a exploração e subjugamento do afro descendente. O racismo e o preconceito se perpetuam na sociedade contemporânea e é preciso mudar. Medidas como a capacitação dos docentes e a criação de conteúdos voltados para o aprendizado sobre a cultura Africana no país configuram passos na direção de um pais mais democrático e igualitário.