Desde a colonização brasileira, o negro é considerado inferior aos demais. Submetidos a castigos desumanos foram responsáveis pela diversidade sociocultural aqui existente, principalmente na religião, culinária e vocabulário. Hoje, cinco séculos após esse episódio e diante de uma era globalizada e não menos preconceituosa, é válido analisar a importância do ensino da história africana, a fim de exilar o preconceito e promover o respeito entre raças. Em uma primeira observação, é necessário ressaltar, que em meio a políticas públicas defasadas, a aversão ao preto torou-se flexível. Em virtude desse esteriótipo implantado não é raro nos recursos midiáticos casos como o da atriz Tais Araújo e da jornalista Maria Júlia ambas vítimas de crimes virtuais racistas, enfatizando a concepção desumana popular. É importante avaliar ainda, que dados do Ministério da Justiça apontam que 60% do sistema prisional é composto por negros, são os negros que recebem menores remunerações além de serem em maior parte analfabetos, deixando claro a necessidade de se implantar o ensino da cultura africana. Percebe-se por outro lado,que em meio a tamanha desvantagem, o crioulo através de leis iniciou uma jornada de vitórias. Sancionada em treze de maio de mil novecentos e oitenta e oito, a Lei Áurea teve como objetivo exilar a escravidão do negro africano no Brasil, no entanto, proporcionou muito mais que liberdade mas também igualdade sobretudo em cargos públicos e universidade, ratificando que não é necessário hierarquia racial. Fica claro, portanto, que o povo africano não só pelo histórico de sofrimento mas por serem iguais a qualquer outro povo, devem ser estudados e compreendidos. O governo federal deve implantar de forma proveitosa esse ensino, como elaborando livros específicos para facilitar o manuseio dos professores além de oferecer capacitação aos mesmos. Por fim, a mídia deve criar programas enfatizando o passado aos dias atuais, oferecendo ainda mais oportunidades para o preto mostrar seu valor. Pois conforme apregoado pelo artigo primeiro da declaração universal dos direitos humanos, ‘’ todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direito’’