Na era colonial, os negros, vulgo escravos, eram considerados propriedades dos brancos, onde a mandado dos mesmos eles matavam, roubavam e alegavam mentiras, tudo pela preservação da sua própria vida e a do “dono”. É uma lastima que até nos dias de hoje, os seres humanos da cor negra são submetidos a julgamentos pelos seus atos do passado, já que tudo que foi dito acima, os próprios culpados foram os brancos, pela repressão e excesso de poder exercido. O Brasil, mesmo tendo diversidades de cor, etnia, religião e entre outros, a maior parte da sociedade insiste em ter diferença com a cultura e religião negra. Um exemplo disso é a Umbanda, uma religião dos primórdios da África que se estabilizou no território brasileiro após a vinda dos escravos. A mesma, sofreu e sofre repressão pela sociedade, pois as informações circuladas sobre o que ela é não são das melhores,pois quando se pergunta a um individuo sobre seus conhecimentos relacionados a essa religião, ouvi-se: é macumba (antigo instrumento de percussão de origem africana) ou coisa do demônio. A diferença também se expande até a mídia, que insiste em preservar a soberania da cor branca, expondo em catálogos, revistas e outdoor o mínimo possível da beleza negra. De tal forma que, mostra o quão pobre de cultura, índole e base familiar os publicitários e a população como um tudo é, visto que aderem a esse tipo de conceito sem nenhum contestamento. Diante do exposto, as escolas deviam ensinar seus alunos o quanto os negros foram importantes para a nossa cultura, valorizando os seus feitos, aderindo ao cinema como forma de mostrar as crianças a verdade dos acontecidos; a família como base, mostrar que todos são iguais, sem distinção, além de leis que penalize firmemente aqueles que ferirem a dignidade humana.