A diferença entre o imigrante e o refugiado é, o motivo pelo qual os fazem deixar seus países de origem, seja por questões de melhorar a vida social, financeira ou fugir de alguma guerra, na tentativa de sobrevivência, respectivamente. Além disso, o drama dos refugiados no Brasil contemporâneo é nítido, pois mesmo havendo uma lei de proteção a esse público, o governo acredita que já há uma alta demanda e também, a problemática gira em torno do preconceito que essas pessoas sofrem por serem de países sem prestígio mundial. A priori, a sanção da Lei de Migração, assegura basicamente o que está explicito no Artigo 5° da Constituição Federal, ou seja, igualdade, liberdade, segurança e propriedade. Porem, os governos muitas vezes fecham suas portas ou negligenciam assistência a esses indivíduos, pois alegam que existem problemas sociais mais complexos a serem resolvidos, o que impossibilita a entrada e acolhimento desses refugiados. Exemplo disso, foi publicado no site Diário do Centro do Mundo em 2014, o descaso do governador do Acre, que transportou de forma precária, em um ônibus, sem alimentos, alguns Haitianos com destino à uma paroquia em São Paulo, um trajeto que durou 3 dias, tornando a vida destas pessoas ainda mais sofredoras. A posteriori, um outro problema enfrentado pelos refugiados, é o preconceito que eles sofrem nas cidades brasileiras, pois seus países de origem não possuem muito prestígio mundial ou ainda, devido a religião e etnia. Isso caracteriza segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, umas sociedade líquida, em que as pessoas perdem a noção de progresso como um bem que deve ser partilhado, ou seja, que a sociedade deve ser acolhedora e pensar em prol da coletividade. A exemplo disso, foi o caso relatado pelo jornal O Globo, de um refugiado Sírio, que estava trabalhando como ambulante no Rio de Janeiro, e foi atacado por pessoas que o mandaram sair do Brasil. Dessa forma, atitudes como esta infelizmente faz com que o Brasil não seja um destino tão interessante a quem está com medo de sofrer represália. Portanto, cabe aos governo de cada Estado aplicarem a lei que entrará em vigor em novembro de 2017, principalmente dando suporte no deslocamento desses refugiados e ao chegarem no Brasil, possam recomeçar suas vidas. Além disso, de acordo com a lei, eles terão os mesmo direitos de um cidadão brasileiro, ou seja, uma forma de inclusão, para que possam fazer parte da sociedade em todos os aspectos. É interessante, que as escolas abordem esses temas, com objetivo de orientar as pessoas a não terem preconceito com essa parte da população, podendo evitar casos como o do Rio de Janeiro. E que dessa forma, essas pessoas possam receber o amparo que necessitam para terem uma vida digna.