A prática de acolher refugiados oriundos de guerras e perseguições religiosas é antiga no contexto histórico. O Brasil, por sua vez, recebeu grande número destes na Segunda Grande Guerra e, devido a persistência de crises humanitárias no século XXI, a vinda de imigrantes é contínua. Entretanto, além da violação de direitos humanos em seus países, os refugiados enfrentam diversas problemáticas em outras nações. Desse modo, não se pode negligenciar dois fatores: os preconceitos atrelados e a legislação nacional. Em primeira análise, cabe pontuar que a globalização atinge seu auge na convivência intercultural dinâmica e pacífica. Contudo, a xenofobia e a intolerância têm crescido exponencialmente em direta proporção às crises econômicas e ao número de refugiados. Sob essa óptica, os brasileiros, conhecidos mundialmente pela acolhida aos estrangeiros, devidos ao contexto de instabilidades e de 14 milhões de desempregados, por vezes, têm sido indiferentes aos expatriados. No entanto, diante da gravidade dessa problemática, convém relevar as diferenças e enaltecer a empatia. Por conseguinte, ao sofrer ameaças de grupos terroristas, como o Estado Islâmico, ditaduras e crises políticas, como a Venezuela, o número de imigrantes que chegam ao Brasil, segundo a Agência da ONU, aumentou 12% em 2016. Dessa forma, essas pessoas, em sua maioria no estado de miséria, buscam melhores condições de vida, fuga de perseguições religiosas, raciais e de conflitos armados. Consequentemente, visando tal fato, faz-se preciso que o Estado Brasileiro proporcione diretos, dignidade, trabalho e auxílio aos novos moradores. Diante disso, a Lei dos Imigrantes tem sido o principal legado humanitário no contemporaneidade. Para atenuar esse cenário, portanto, torna-se imprescindível que o Ministério da Educação desenvolva palestas socioeducativas em escolas, abrangendo toda rede de ensino, visando reverter o cenário preconceituoso e de intolerância. Em consonância, associado com veículos midiáticos, possa promover propagandas, com intuito de maximizar a empatia e solidariedade, tendo em vista os empecilhos enfrentados por refugiados. Além disso, com a Lei dos Imigrantes vigente no país, o Governo Estadual, deve promover incentivos fiscais às empresas que patrocinarem ONGs que atuam acolhendo e socializando os refugiados no país. Logo, a pátria braseira fomentará, por caminhos exitosos, a recepcionalidade e solidariedade de seu povo.