Os países do Oriente Médio e África são líderes em intolerância religiosa, étnica, e imposição política. O drama dos refugiados no globo está sendo a maior crise humanitária desde a segunda guerra, junto a esse cenário o Brasil é considerado pioneiro em ajuda e proteção das pessoas que são forçadas a migrar. Nesse contexto, é preciso avaliar as medidas brasileiras para com os refugiados na contemporaneidade. Primeiramente, sabe-se que o Brasil criou políticas que asseguram os direitos dos refugiados que escolhem o país como Estado acolhedor, atualmente são 8 mil imigrantes que residem em terras brasileiras graças a lei que garante a igualdade com os nacionais, segundo dados do CONARE ( Comitê Nacional Para os Refugiados). Nesse sentido, para mostrar que a lei foi posta em ação pode-se ver que são mais de 400 Sírios cadastrados no Programa Bolsa Família, que oferece uma renda mensal para pessoas necessitadas, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Não Obstante, paralelamente as transformações o Brasil peca em medidas de saúde pública, educação e mercado de trabalho. Por mais que exista uma fronteira aberta para todos o Estado não consegue equilibrar sua economia e nem garantir acesso a medidas básicas como, hospitais de qualidade, escolas, e oportunidades de emprego, visto que o ano de 2016 teve quase 3 milhões de desempregados. Logo, nota-se que o drama dos refugiados no Brasil precisa ganhar mais atenção das autoridades, para que a demanda seja suprida, tanto em qualidade de moradia quanto em inclusão social e trabalho. Em decorrência disso, cabe ao Ministério do Trabalho reverter o cenário de desempregos no país, podendo buscar políticas que incluam o cidadão no mercado de trabalho, junto ao Governo Federal dando incentivos fiscais para as grandes empresas que atuam no Brasil para que essas possam dar mais empregos para a população. Ademais, as secretarias de Saúde podem fazer campanhas com o intuito de chamar à atenção para a precariedade das estruturas hospitalares e com isso conseguir investimentos de autoridades federais, para que dessa forma haja o equilíbrio entre condição de vida social e saúde. Desse modo, o Brasil irá concertar as falhas e agregará nacionais e refugiados em uma só nação.