É necessário considerar que os refugiados vivem um drama sem fim no mundo contemporâneo, inclusive no Brasil. Esses indivíduos são forçados a migrar por sofrerem perseguições políticas, intolerância étnica e religiosa e morarem em locais onde há guerra e, ao chegarem ao país de destino, ainda precisam conviver com a xenofobia e o preconceito generalizado. Dessa maneira, medidas cujo objetivo seja alterar essa triste realidade devem ser tomadas. Deve-se ressaltar que o número de refugiados cresce de forma assustadora e o principal motivo é a Guerra Civil existente na Síria, atualmente. Muitos desses migrantes, que presenciam cenas chocantes e sofrem bastante para cruzar fronteiras entre países e o mar Mediterrâneo, chegam ao Brasil, que, diferentemente de países europeus, age de forma humanitária e os protege, facilitando a nacionalização e garantindo-lhes a condição de igualdade com os nacionais, de acordo com a Nova Lei de Migração, sancionada em maio de 2017. Dessa forma, são assegurados os Direitos Humanos a esses indivíduos, de maneira distinta com o que ocorria em seu país natal. Em contrapartida, o Brasil convive com uma falta de estrutura para o recebimento dessas pessoas. Nem sempre há um local para abrigá-los confortavelmente, um curso de língua portuguesa e políticas públicas de educação para as crianças e de saúde, já que chegam ao destino vulneráveis a doenças, por se esforçarem muito e estarem com baixa imunidade, aumentando o drama vivido por esses sujeitos. Então, apesar das facilidades que o governo brasileiro concede, ainda há muito a melhorar e desenvolver para melhor recebê-los. Observa-se, portanto, que os cidadãos em condição de refúgio sofrem muito e deve haver mudanças nesse quadro. Para isso, o governo deve oferecer melhorias no sistema de recebimento de refugiados, construindo casas de apoio para receber muitas famílias ao mesmo tempo, fornecendo cestas básicas e ajudando na busca de emprego. Além disso, cabe à mídia, por meio de novelas e seriados, transmitir as péssimas condições enfrentadas por essas pessoas e propagar o respeito, conscientizando a sociedade de toda dor e angústia que esses indivíduos passaram, para que saibam acolhê-los da melhor forma. Assim, após tantos desgostos, os migrantes poderão viver mais tranquilos e em paz.