O Brasil está sendo elogiado, por membros da Organização das Nações Unidas (ONU), por ser país que dedica sua recepção em prol dos refugiados que se instalam nele. Segundo o Conare (Comitê Nacional para os Refugiados), o Brasil concede proteção internacional a essas pessoas que se abrigam neste país, por motivos de perseguição religioso ou política. Apesar desse importante papel humanitário, o Governo brasileiro deve se dedicar mais a plano de ações para acolher esses refugiados e abolir, na sociedade, sentimentos e ações xenofóbicas No século XX, muitos imigrantes europeus vieram para o Brasil, em condições precárias, para trabalhar nas lavouras de café. Entretanto não houve a elaboração de políticas públicas para a distribuição organizada desse contingente populacional. Isto é, a História não pode se repetir nesse quesito. Os refugiados que se instalam no Brasil, na maioria das vezes, não possuem recursos financeiros para se manter inicialmente no país, resta ao Estado ser o patrocinador oficial deles, temporariamente. Além disso, estes refugiados são alvos constantes de discursos xenofóbicos como: "volta para o seu país". Ou seja, eles já estão abalados psicologicamente por abandonarem o país de origem ou por terem deixado algum integrante da família. É por isso que o Estado deve intervir e desenvolver medidas para que a sociedade entenda sobre as crises que acometem outros países, como na Venezuela e Síria, e entender o porquê os refugiados abandonam seus países de origem. Assim, para que não aconteça um saturação populacional como ocorreu no século XX, o Governo Federal deve distribuir os refugiados em vários locais, e nestes conceder moradia e ajuda de custo aos refugiados, para que possam iniciar uma vida nova. E o Conare, em parceria com as prefeituras municipais, deve convidar a população de cada bairro do país a participar de palestras e debates, desenvolvidas pelo mesmo órgão, que abordem a questão dos refugiados no Brasil. a fim de minimizar o sentimento de xenofobia.