Título da redação:

O drama dos refugiados

Proposta: O drama dos refugiados no Brasil Contemporâneo

Redação enviada em 07/08/2018

A publicação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, feita pela ONU em 1948, trouxe à sociedade uma reflexão acerca da liberdade, igualdade e dignidade humana. Nesse contexto, tendo em vista as problemáticas que envolvem o drama dos refugiados no Brasil, estes devem ser recebidos com respeito e igualdade. Os fluxos migratórios ocorrem desde o início da história da humanidade, os quais ocorrem por diferentes fatores, sendo desencadeados por motivos religiosos, culturais, políticos e econômicos. É notório que, diferentemente de outros países Europeus, o Brasil possui uma postura receptiva em relação aos refugiados, aliás, os brasileiros são reconhecidos por sua hospitalidade. No entanto, há uma parcela da população que não são receptivos aos recém-chegados e vêem os imigrantes como intrusos que buscam usufruir de serviços públicos e ocupar postos de trabalho no país. Desse modo, o drama dos refugiados tornou-se um desafio a ser enfrentado pelo poder público e pela sociedade, a qual é marcada pela intolerância, por preferências sociais e preconceito. Em maio de 2017, uma nova lei foi sancionada, esta garante ao imigrante condição de igualdade, direito à vida, à segurança e à propriedade, porém é evidente que há uma assincronia entre o que é previsto na legislação e o que é efetivamente realizado. Nesse sentido, é importantíssimo o papel da educação, pois como Helen Keler dizia “o resultado mais sublime da educação é a tolerância”. A vista disso, a população colocará a Declaração Universal dos Direitos Humanos em pratica, de forma a respeitar os refugiados, tratando de forma igualitária e com dignidade. Sendo assim, é evidente, portanto, a importância do Ministério da educação em realizar campanhas nas escolas e nos diversos meios de comunicação, que incentivem a boa relação com estrangeiros de forma a reduzir a intolerância. Além disso, é de extrema importância que o Poder público oferte maiores quantidades de empregos aos refugiados, em áreas onde a mão de obra é escassa, de modo que estes não tornem vítimas do trabalho informal ou do desemprego que cada vez mais assusta o país.