A necessidade migratória é derivada da busca por melhores condições, como nos casos das sociedades nômades no período pré-histórico, ou devido a conflitos militares, como a diáspora grega. Ainda hoje é muito comum o fluxo de refugiados de regiões de guerra chegando a cerca de 9500 pessoas no ano de 2016 no Brasil. Contudo, existem questões que interferem negativamente para os cidadãos de outras nacionalidades que chegam ao Brasil, sendo o preconceito sociocultural e as leis as maiores barreiras. Conforme o número de habitantes cresce, a questão da falta de ensino preparatório ao multiculturalismo, a sociedade se desenvolve apresentando dificuldades para lidar com as diferenças étnicas, fato que resulta na dificuldade de aceitação pública . Por outro lado, a questão de novos comportamentos culturais e diversidade linguística ocasionam comentários preconceituosos e agressões físicas de indivíduos mais intolerantes, que realizam comentários publicações na internet contra refugiados, assim existe uma disseminação do comportamento xenofóbico. Igualmente, há a especulação do aumento de crises econômicas, com isso muitas pessoas repudiam a ideia de novos imigrantes e, por conseguinte, o preconceito contra tal grupo é constante e interfere em questões de segurança dos refugiados e a falta de aceitação dos mesmos no mercado de trabalho. Embora, as primeiras leis que facilitem a permanência de imigrantes no Brasil tenham sido desenvolvidas, o número de órgãos públicos que fornecem auxílio aos mesmos é pequeno e em sua maioria é mantido por instituições privadas, faltando assim, recursos para suprir o fluxo migratório. Logo, a questão dos refugiados no Brasil apresenta pequenos progressos positivos, porém os pontos que se opõem estão mais presente e em maior número. Por fim, é necessário que o sistema legislativo implemente leis mais abrangentes às questões xenofóbicas sociais, com a finalidade de punir as agressões físicas e verbais. Também é primordial que o ministério da educação desenvolva palestras escolares, a fim de conscientizar a população da necessidade de inclusão e disseminar que somos todos cidadãos do mundo.