Mais empatia por favor! A crise de refugiados atual tem diversos motivos, além de uma proporção global. O Brasil tem uma política de portas abertas, no entanto é necessário mais organização a fim de tratar de uma questão tão delicada e também para garantir direitos basilares aos expatriados. Diante da grave situação o asilo é o mínimo que se pode oferecer. Há uma discussão acerca da aceitação ou não dos refugiados. Vale lembrar que, a situação de refúgio se difere de migração. Na segunda hipótese o cidadão decide deixar seu país de origem de livre e espontânea vontade, enquanto que no refúgio as pessoas fogem por fatores internos, como, crise econômica, guerra, perseguição política ou religiosa. Ou seja, não há outra opção que assegure a vida dos desterrados. Essa pátria recebe cordialmente aqueles que fogem de país de origem, no entanto, sem uma sistematização que garanta o mínimo de dignidade aos recém-chegados, como, alojamento temporário, ensino da língua portuguesa e a revalidação do diploma. O que gera desordem no âmbito interno. Absorver refugiados demanda dinheiro e infraestrutura, motivos que levaram alguns países a obstar a entrada de expatriados. Apesar do dispêndio formar barreiras não é uma opção tendo em vista que não se pode valorar a vida humana. Portanto, fechar os olhos diante dessa situação significa negar a história brasileira formada da miscigenação entre imigrantes e nativos. Por todo o exposto conclui-se que a solução permeia por uma melhor estratégia gerando um sistema em que o estado também possa ganhar com essa contrariedade. Um procedimento mais eficiente pode suprir até mesmo a falta de alguns profissionais como, por exemplo, professores. Ademais garantir a essas pessoas direitos mínimos, como, saúde, alimentação e abrigo, mesmo que de forma temporária é um dever ético e moral de qualquer nação.