Recentemente, o caso da criança síria refugiada que foi encontrada morta numa praia do oriente médio gerou muita repercussão e comoção pelo mundo. Com isto, vemos que a questão dos refugiados não é somente uma questão política, mas sim humanitária, assim, nossa sociedade, formada principalmente por imigrantes e refugiados, deve estar preparada para acolher aos pedidos de refúgio pelo mundo. Segundo a constituição brasileira, que está fundamentada nos Direitos Humanos, todo ser humano possui o direito inalienável à vida, ao trabalho e à moradia digna. Sendo assim, negar um pedido de refúgio é ir contra a própria constituição nacional, visto que, pedidos de refúgio são feitos por pessoas que se encontram em situações precárias em seus países de origem, que se encontram, muitas vezes, sem emprego, sem oportunidade e vivendo sob a opressão de um governo ditador. Outrossim, o apoio da sociedade é fundamental para o estabelecimento de refugiados, porém, não o que temos visto. Segundo Richard Rorty, “Se podemos contar uns com os outros, então não precisamos depender de mais nada”, entretanto, um dos problemas encontrados pelos refugiados no Brasil é justamente a rejeição da sociedade que estereotipam os refugiados de invasores e terroristas, dificultando ainda mais a estadia de pessoas tão sofridas em nosso país. Portanto, ações conjuntas são necessárias para resolver o problema. O governo federal, através da ANCINE (Agência Nacional do Cinema), deve realizar parcerias com as emissoras de televisão para promover a realização de documentários e novelas que retratem às dificuldades sofridas por refugiados, para alertar a população sobre a importância do acolhimento dessas famílias. Também, O MEC deve promover palestras socioeducativas, realizadas por refugiados nas escolas, para conscientizar os alunos sobre o drama dos refugiados pelo mundo, para que assim, agindo conjuntamente e através da conscientização, possamos superar este grave problema que tem acometido várias famílias pelo mundo.