O capitalismo industrial no século XVIII, deflorou o sentimento de competição entre o homem. A partir disso, muitos países começaram a dificultar a entrada de imigrantes em seu país, principalmente refugiados. Em relação a isso, o Brasil apresenta uma atitude bem empática e acolhedora aos migrantes. Contudo, estaria o país estrategicamente preparado para acolher verdadeiramente esses indivíduos? Hodiernamente, o quadro brasileiro passa por uma grande desigualdade social, como também vive uma crise econômica e política, além de altos níveis de desemprego e criminalidade. Apesar da pátria brasileira ser considerada amistosa e receptiva, atos xenofóbicos ainda persistem juntamente com as condições precárias atuais do país, inviabilizando a garantia dos direitos essenciais prometidos a esses refugiados. Segundo Victor Hugo, escritor romântico francês, “a primeira igualdade é a justiça”. Destarte, como todos cidadãos, igualmente, refugiados necessitam de seus direitos. Porém, a desigualdade de acesso a recursos, como educação, segurança e saúde destinado a eles no Brasil, acaba criando indivíduos excluídos socialmente e desestabilizados economicamente, fatos esses, que os fizeram sair de seu país de origem. Outrossim, no âmbito social, a xenofobia configura-se como impasse presente, tendo em vista que, a população acaba olhando os refugiados como competidores pelo fato de disputarem os mesmos recursos. Dessa forma, cria-se um ambiente preconceituoso, como visto, em 2017, onde na Avenida Paulista ocorreu um ato Anti-Imigratório. Confirmando assim, a exiguidade de apoio social governamental oferecido aos refugiados. A partir disso, é mister, frente à necessidade de mudança e resolução do empecilho, medidas serem tomadas. Em primeiro plano, o Governo Federal, deve desenvolver projetos garantindo os direitos essenciais, com intuito de oferecer a dignidade ao refugiado no Brasil. Cabe também aos jornais, não só impresso, mas também rádio e televisão, mostrar explicitamente a conjuntura atual dos refugiados, a fim de incitar compreensão dos indivíduos. Desta forma, serão dados os primeiros passos para um país mais desenvolvido e igualitário aos refugiados.