Os refugiados em sua maioria, são pessoas que migram do seu país de origem por desastres naturais, guerras, governos fundamentalistas ou autoritários. O maior problema que esse povo encontra no Brasil é a xenofobia de uma parcela de brasileiros em relação a sua origem ou religião, dado, por exemplo, ideais de que todo muçulmano é terrorista em potencial. Essa islamofobia provem, principalmente, dos meios de comunicação internacionais, como a mídia dos Estados Unidos. Atualmente, um dos maiores fluxos de refugiados no mundo são oriundos da guerra civil da Síria, dos conflitos étnicos religiosos do Oriente Próximo e do norte da África. Uma grande parcela desse povo é muçulmano. Sobrepondo a isso a mídia dos países que recebem essas pessoas, como EUA e Hungria, persuadem sua população por meio da manipulação de informações, sendo tendenciosas a um lado sensacionalista, afirmando que todo islâmico é terrorista em potencial. Por conseguinte essa atitude desencadeia um “efeito dominó” de xenofobia no planeta, visto que a mídia norte americana é influente no Brasil. Paralelo a isto, como consequência desse “efeito dominó” ascenderam no Brasil, em São Paulo, grupos de extrema direita, protestando a favor da xenofobia, ou seja, contra qualquer refugiado, alegando o direito da liberdade de expressão na democracia. Por fim, a solução para acabar com a xenofobia no Brasil é dar um basta nesse infeliz efeito dominó, promovendo o debate nas escolas mostrando que é uma parcela muito pequena dos islâmicos que cometem atentados terroristas, com isso abrindo a mente dos jovens a pesquisar, se atualizar antes de acreditar em informações de um só meio de comunicação. Para isso cabe ao poder legislativo a orientar os centros acadêmicos, que por sua vez orientem seu professores a incentivar o debate nas escolas. Afinal deve-se haver empatia com as pessoas que sofrem com essa onda de ódio gratuito.