Título da redação:

Dispersão das heranças românticas

Proposta: O drama dos refugiados no Brasil Contemporâneo

Redação enviada em 11/10/2017

Eclode, a princípio, na Europa do século e, posteriormente, no Brasil, o célebre movimento literário Romantismo, que exaltava os sentimentos próprios. Desde então, foi enaltecida a característica humana em se libertar das preocupações com o meio que o cerca. Nesse sentido, urge-se, atualmente, superar essa influência antiquada para que o país, como potência promissora, auxilie na amenização do drama vivenciado pelos refugiados. Em primeiro plano, sabe-se que é evidente e crescente a negligência na ajuda seja financeira, seja social ao expatriado. Consoante aos Direitos Humanos e às leis brasileiras, o governo tem a responsabilidade de preservar os benefícios desse indivíduo como qualquer outro morador, visto que tais legislações baseiam-se em princípios isonômicos. Todavia, circundadas por um regime corrupto, injusto e opressor, as autoridades suprem, prioritariamente, as necessidades da elite, esquecendo-se das classes desfavorecidas. Portanto, é notório o ideal de Karl Marx, um dos pais da Sociologia, propagado no ano de 1848 - o Estado é apenas um comitê para gerir os negócios comuns da burguesia - perpetuar-se. Outrossim, a calamidade encontrada no cotidiano dos emigrados será solucionada quando também for enaltecida a parte boa do capitalismo: a integração entre os povos. Aliar-se à globalização significa, muita das vezes, submeter a massa às culturas das outras pátrias e perder sua originalidade da identidade. Contudo, a expansão da facilidade na comunicação possibilita que as injúrias cometidas, como as perseguições advindas dos autoritarismos do Nazismo e Czarismo, sejam eufemizadas, principalmente, pela mídia, internet e dependência entre as macrorregiões. Dessa forma, precisa-se que a imprensa, ao longo de suas novelas, preconize a tolerância entre as diversas sociedades, com o fito de diminuir os preconceitos contra os homiziados. Em vista disso, carece-se pela suplantação da adversidade encontrada no seio das relações internacionais. Logo, cabe ao Ministério do Turismo aderir a pactos e acordos externos, assim como criar postos de assistência no âmbito educacional, habitacional e de saúde, por meio de parcerias com as secretarias encarregadas e com as empresas privadas, a fim de harmonizar a chegada dos aninhados e movimentar o sistema social de ambas as comunidades, aliás, qualquer pessoa tem direito a viver dignamente. Dessarte, é de suma importância destruir as premissas românticas para findar o egoísmo e haver o aumento do comprometimento com os refugiados.