Segundo zygmut Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais e políticas é característica da “modernidade líquida” vivida no século XX aos dias atuais. E o drama encontrado pelos refugiados no Brasil, reflete essa realidade, com os imigrantes enfrentando diversos tipos de preconceitos, mesmo com a nova Lei de Migração sendo sancionada. Através dos meios de comunicação são observados diversos desordem que a humanidade vem enfrentando; terremotos, intolerância religiosa, guerras, com muitas pessoas buscando refúgio no Brasil, por ser de grande extensão com diversas fronteiras, considerado pacífico e laico. Porém é notado que os refugiados deparam com problemas na sociedade contemporânea, muitos não falam a língua portuguesa, sem qualificação profissional e nem acesso a serviços públicos, com preconceituosos utilizando de argumentos infundados que o país não tem recursos suficientes para os brasileiros, como oferecer abrigo para estrangeiros? Sabe se que o poder público diante destes ocorridos buscam ajudar essas pessoas, por exemplo, a Lei de Migração que foi sancionada, mais ainda não entrou em rigor, na atentiva de resguardar os seus direitos, outro dado importante fornecido pelo site g1.globo é o aumento da concessão de refugiados pela nação, principalmente entre 2013 à 2014, com 2.288 permissões. Entretanto, é necessário ocorrer fiscalizações da lei quando entrar em rigor e se os concedidos a residir aqui estão sendo tratados com dignidade pela pátria. Além disso, o brasileiro não pode ser etnocêntrico, conceito estudado por Lévi-Strauss, antropólogo francês, que remete o povo ao preconceito, pois pensa que sua cultura é superior aos dos outros. Nesse contexto, o professor da USP André de Carvalho Ramos afirma que a história ensina que nenhuma nação ganhou ao rechaçar a mobilidade humana. O combate à liquidez citada inicialmente, a fim de conter a intolerância contra os refugiados, deve torna-se efetivo. Sendo assim, é necessário que haja parceria entre, governo, instituições educacionais e empresas. O Poder Público deve garantir ajuda aos imigrantes com novas leis benéficas, não fechar as portas para os mais vulneráveis e em conjunto com as empresas oferecer capacitação, tanto no idioma, quanto na qualificação da mão de obra, para trabalhar com carteira assinada de acordo à constituição, contribuindo assim com a sociedade e economia da região. As instituições de ensino abordando aos alunos e comunidade a riqueza que traz a diversidade social aos brasileiros, enfatizando a importância do respeito e da tolerância. Assim construindo um Brasil justo e igualitário, para contribuir com a verdadeira civilização humana.