O mundo vive a pior crise migratória desde a Segunda Guerra Mundial. Os refugiados vindos de países como África ou o Oriente Médio, por exemplo, procuram o Brasil em busca de asilo e melhores condições de vida, fugindo das perseguições, das guerras civis, da fome e da violência do seu país de origem. Tal fato é motivado pela receptividade e solidariedade presentes no Brasil. Com a criação da nova Lei de Migração, sancionada em maio de 2017, o Brasil vem adotando um posicionamento receptivo, comparado a alguns países da Europa. Isso ocorre, por exemplo, devido ao histórico de imigrantes que faz parte da origem miscigenada do povo brasileiro. Além de uma maior facilidade em pedir refúgio, onde passam a ter direitos à educação e saúde pública, assim como direito a trabalhar legalmente. Apesar disso, ainda há muitos entraves ao acesso dos refugiados no país. Devido às barreiras como a língua portuguesa, à excessiva burocracia para a liberação de documentos e dos vistos aos refugiados. Bem como, ao preconceito ainda existente em parte da população brasileira, mesmo em pleno século XXI. Infere-se, portanto, que o drama dos refugiados deve ser visto como prioridade, a fim de amenizar o seu sofrimento e garantir uma vida digna. Sendo assim, cabe ao Governo Federal priorizar ações de acolhimento desses estrangeiros, com a criação de políticas públicas voltadas a absorção e integração desses imigrantes a sociedade. Além de campanhas educativas contra o preconceito da população brasileira.