O grande número de pessoas que saem de regiões como Oriente Médio e África, no mundo contemporâneo, chamada atenção para a questão dos refugiados. Esses, diferentemente dos emigrantes que buscam países com melhores qualidades de vidas, saem de seus países por motivos de perseguições e conflitos, tentando sobreviver. Nessa perspectiva, os refugiados encontram enormes dificuldades, não só, na travessia de mares, como também na chegada ao novo país. É preciso considerar, antes de tudo, os perigos enfrentados na travessia, muitas vezes feitas em embarcações precárias e superlotadas, pelos que buscam asilo em outras nações. Dessa forma, milhares de pessoas desaparecem, naufragam ou morrem na tentativa de cruzar o mar mediterrâneo. Essa questão chocou ainda mais o mundo com a imagem de uma criança síria, encontrada morta em uma praia do mediterrâneo, como resultado da tentativa de sua família de fugir de seu país em conflito. Vale ressaltar ainda, os problemas encontrados por esses em seu destino, como as diferenças culturais, as dificuldades com idiomas, a busca por emprego e, principalmente, a xenofobia. Muitas vezes o medo de ser deportado leva a inúmero refugiados permanecerem na ilegalidade, sem poder contar com leis trabalhistas, acabam tendo sua mão de obra explorada. Devido à concorrência por empregos com a população local, acabam enfrentando atitudes xenofóbicas de alguns cidadãos. É indispensável, portanto, que as pessoas percebam que faz parte dos direitos humanos o direito à vida e a liberdade. Dessa forma, é importante que os governos, com a ajuda da ONU, busquem medidas políticas para receber e garantir aos refugiados infraestrutura para que possam se estabelecer em suas nações. Além disso, é importante o papel das ONGs para facilitar a comunicação com os refugiados, ensinando-lhes a língua oficial do país, como alguns voluntários já vem fazendo na Alemanha. Sendo assim, a questão dos refugiados pode ser bem vinda pelas nações.