A vida do migrante. "Minha vida é andar por esse país, para ver se um dia descanso feliz." Tal frase é retirada da música de Luiz Gonzaga e no decorrer dela deixa claro que remete à história de um nordestino que busca melhores condições de vida em outras cidades e estados. Assim, sobe essa perspectiva é possível relacioná-la os casos, cada vez mais elevados, de pessoas que se encontram em lugares diferentes e com pessoas de outra nacionalidade. O abandono cultural, incapacidade de adaptação e descriminação são algumas as dificuldades enfrentadas pelos refugiados no Brasil. Entre 2015 e 2016 houve a crise dos refugiados na Europa, milhões de pessoas saíram dos países de origem para tentar se salvarem em outras nações. Quanto ao Brasil a migração também ocorre e é notável nas ruas das grandes cidades pela crescente presença de camelôs de diversas nacionalidades latinas americanas. Tal como na música, os migrantes deixam amigos e familiares na busca por melhores condições de vida. Ou seja, há solidão e, consequentemente, a perda de suas culturas, tendo em vista que ela é uma herança passada entre indivíduos que pertencem a um mesmo nicho. Não somente, com a atual situação econômica e intolerância social instaurada no Brasil, muitos não conseguem emprego e sofrem por xenofobia. Nesse contexto, um dos fatos que promovem o preconceito é que muitos chegam ilegalmente no país e isso os caracteriza como criminosos. Portanto, medidas são necessárias para que haja melhores recepções aos diversos migrantes que chegam ao Brasil. Em um primeiro momento o Governo Federal deve aumentar as fiscalizações de fronteira, com o intuito de instruir migrantes que tentam entrar no Brasil em busca de melhores condições de vida. Isso para poderem ser diferenciados de traficantes e contrabandistas, pois dessa forma não serão associados a infratores. No que diz respeito ao convívio e à tolerância, o Ministério da Cultura e o da Educação devem promover projetos que conscientizem a população sobre cultura, aspectos geopolíticos e econômicos que promovem as migrações. A partir da promoção de feiras culturais abertas ao público em todas as redes de ensino nacionais. Tais eventos deverão ser organizados com palestas e trabalhos sobre cultura e diversidade produzidos por alunos de vários níveis de alfabetização. Assim, além de promoverem novos conhecimentos culturais e geográficos, haverá estímulo à humanização e ao respeito com os migrantes.