O Brasil é um país miscigenado, resultado da colonização portuguesa somada com os africanos que vieram ao país no período da escravidão e a migração europeia no período da industrialização brasileira. Surpreendentemente, o povo brasileiro hoje reage com xenofobia aos refugiados que saem dos seus países por conflitos políticos e ideológicos. Segundo dados da Secretária Especial dos Direitos Humanos, as denúncias de xenofobia no Brasil aumentaram 633% no ano de 2015. Um exemplo, é o caso de um refugiado sírio que foi hostilizado na rua enquanto vendia seus produtos, foi chamado de ‘’homem bomba’’. Esse fato reflete a ignorância que alguns brasileiros têm em relação ao oriente, acabam por atribuir a grande maioria dos imigrantes ao Estado Islâmico, instituição terrorista que assume a autoria de vários atos contra a vida humano no mundo. Somado a isso, percebe-se o despreparo do Brasil para receber refugiados. Em 2010, 500 pessoas pediam refugiam, agora os pedidos passam de 5 mil, segundo dados da Comissão das Nações Unidas. As consequências são observadas em refugiados passando seus primeiros meses no Brasil dormindo nas ruas, onde ficam sujeitos a ataques xenofóbicos. Junto com isso, as faltas de empregos para eles fazem com que procurem trabalhos alternativos, como, a venda de comidas nas ruas e empregos que incluem 12 horas lavando pratos em restaurantes. Visto os argumentos, é observado que os dramas dos refugiados vão do âmbito social como a xenofobia até o governamental, com a falta de empregos. Por isso, o Ministério da Cultura deve investir em projetos que combatam a xenofobia, estes devem ser feitos em ambientes culturais, com a presença da população e refugiados. Somado a isto, o Governo Federal deve criar leis que melhorem as condições de vida dos refugiados, oferecendo mais ofertas de emprego. Reduzindo o drama das vidas dessas pessoas que já sofriam tanto em seus países de origem.