Atualmente, cada vez mais refugiados tem arriscado suas vidas atravessando o Mar Mediterrâneo em busca de segurança e uma vida digna, no entanto vários países se recusam a abriga-los.O Brasil pioneiro internacional na proteção dos refugiados mantém as portas abertas para recebê-los, porém a problemática do preconceito e da atual crise financeira dificulta a permanência deles no país. A onda imigratória para o Brasil tem aumentado muito nos últimos anos,devido as constantes guerras e conflitos vividos no Oriente Médio.Apesar de o povo brasileiro ser considerado acolhedor a outras culturas, o despreparo da população pode trazer pontos negativos para os refugiados que enfrentam discriminação e preconceito por parte de uma pequena parcela da sociedade que gera desconfiança,temor ou antipatia.Desse modo, o xenofobismo, vem ganhando espaço em algumas camadas sociais, o que deveria ser combatido na contemporaneidade. Além disso, a atual crise financeira e política problematiza ainda mais o drama dos refugiados, pois o acesso a recursos e serviços essenciais como a educação,saúde,moradia,segurança e emprego está cada vez mais difícil.O Poder Público acolhe, todavia não oferece condições favoráveis para permanência dos demais, como os refugiados da Venezuela que em sua maioria se estabelece em Roraima, e estão vivendo em situações precárias.Dessa forma, a crise dos refugiados se agrava ainda mais por questões financeiras,dado que, o Estado não disponibiliza condições favoráveis a estadia dos imigrantes. Entende-se,portanto, que o Brasil defensor dos direitos humanos e a favor da entrada de imigrantes no país necessita assegurar a eles as necessidades básicas para uma vida digna.O Ministério do Desenvolvimento Social, em parceria com a Receita Federal,deve criar programas de assistência psicosocial, com o objetivo de minimizar os danos psicológicos sofridos pela discriminação e preconceito.Ao Ministério da Educação,por sua vez, deve ofertar cursos de Português, no intuito de facilitar a socialização dos refugiados.