Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à segurança e ao bem-estar social. Conquanto, o desaparecimento de crianças no Brasil impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nesse sentido, é necessário que subterfúgios sejam encontrados com o fito de resolver essa inercial problemática. A garantia de segurança aos cidadãos é fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de segurança eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido no grande número de crianças que desaparecem diariamente no país. De acordo com o Portal G1, o Brasil registra 8 desaparecimentos por hora nos últimos 10 anos. Diante do exposto, é inadmissível que tal postura negligente do governo perdure. Faz-se mister, ainda, salientar a fuga de crianças e adolescentes de suas casas devido à má relação com a família como impulsionador do problema. Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Dessa forma, é imprescindível que as famílias busquem compreender os problemas vividos pelas crianças e os adolescentes, com o objetivo de manter uma boa relação familiar. Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe ao Governo de cada estado disponibilizar um maior número de policiais nas ruas, especialmente em locais com grande aglomeração de crianças, como em proximidades das escolas e parques, a fim de que essas crianças sejam protegidas. Assim, será possível promover a diminuição do número de casos de crianças desaparecidas no Brasil.