A constituição Federal, 1988, assegura a todo indivíduo o direito à segurança. No entanto ao analisar o número de crianças desaparecidas é perceptível que esse direito não é garantido, na prática. Segundo a ONG Mães de Sé, cerca de 40 mil crianças desaparecem anualmente no Brasil e muitas delas nunca são encontradas. De acordo com informações da Comissão Nacional de Direitos Humanos, as principais causas do desaparecimento de crianças são o tráfico de crianças, prostituição infantil e venda de órgãos e as principais vítimas são famílias pobres. Com isso, percebe-se que o descaso público com a segurança em periferias faz de crianças pobres as principais vítimas desse crime. O acesso precoce à internet, atrelado à impunidade de crimes cometidos por redes sociais fazem de computadores e celulares os principais mediadores para sequestro de crianças. Há muitos perfis falsos que entram em contato com crianças com o intuito de atraí-las, e isso demonstra que o pais ainda não está adaptado a promover a segurança nos meios de comunicações virtuais. Fica claro, portanto, que é imprescindível que o Governo Federal invista em qualidade de segurança à população, instalando câmeras em locais públicos e promovendo a inclusão de partes pobres da cidade nas políticas de segurança, pois muitas cidades priorizam a segurança apenas no centro. Ainda, é necessário que o Ministério da Segurança Pública, investigue denúncias de perfis falsos, para punir crimes cometidos por meio da internet.