‘O importante não é viver, mas viver bem.’ Já dizia o filósofo Platão no século V, em que seria de extrema importância que o indivíduo devesse e pudesse viver de modo satisfatório. Entretanto, como a dialética de Platão pode ser aplicada nos dias atuais aos familiares que tem seus filhos biológicos ou de criação dados como desaparecidos? É indubitável que atualmente, o desaparecimento de crianças e adolescentes vêm crescendo de forma exacerbada, deixando cada vez mais, familiares e parentes em situações desagradáveis a espera de respostas. De acordo com a Associação Brasileira de Crianças Desaparecidas (ABCD), cerca de 40.000 crianças e adolescentes são constatadas como desaparecidas no Brasil. Os desaparecimentos infantis podem surgir diante de diversas situações em que muitas das crianças são levadas para fazer parte do tráfico infantil, sofrer abusos sexuais e realizar trabalhos infantis. No entanto, devido a ignorância ou inexperiência dos pais ou responsáveis, crianças e jovens tendem a ser expostos a criminosos sem ter ideia do quanto pode ser perigoso, por falta de conversação sobre o assunto, podendo trazer consequências graves, tais como pedófilos ou traficantes que utilizam doces e atrativos para poder chamar atenção da criança, a qual devida tamanha inocência e desconhecimento sobre o assunto termina sendo induzida e conduzida pelo próprio autor do crime, Além disso, com diversos casos diários de desaparecimento infantil, a falha o sistema de segurança e procura de menores se torna falha, com falta de estruturação ou de profissionais qualificados para lidar com os casos de desaparecimento. Contudo, é indubitável que mudanças devem ser feitas em pro da diminuição ou inexistência de desaparecimento infanto-juvenil, tais como melhor deserção das leis do ECA (Estatuto da criança e do adolescente) a qual lida com os todos os direitos das crianças, para pais e responsáveis. Também é necessário melhorias no funcionamento e coordenação no Sistema De Segurança Pública, como foco principal a Policia Militar, Federal e Civil, onde diversos policiais deveriam participar obrigatoriamente de aulas para aprimorar conhecimentos de investigação, para só assim, poder lidar com casos de desaparecimento de forma prévia e sábia. Deve também ser promovidos por colégios de redes públicas e privadas, debates e palestras alertando os pais ou responsáveis sobre o assunto. Só assim, a frase implantada por Platão pode ser aplicada de um modo geral, onde ‘viver bem’ se aplique a todos, diante do respeito e ampla visão critica de diversos assuntos.