Angústia. Raiva. Desespero. Esses são os sentimentos dos familiares que sofrem ao se deparar com desaparecimento de suas crianças no Brasil. Essa é uma realidade persistente que deve ser combatida. Nesse sentido, convém analisar as principais causas, consequências e possível solução. Primordialmente, cabe pontuar que encontros marcados por jovens nas redes sociais com pessoas desconhecidas podem acarretar um possível sequestro. Sendo que muitos perfis são "fakes" usados por pessoas mal-intencionadas como: pedófilos e estupradores. Nota-se então, que a fiscalização dos Pais é um fator imprescindível para que tal situação não ocorra. Vale pontuar também que, de acordo com dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), o desaparecimento de crianças e adolescentes cresce 10% anualmente. Esse cenário é acentuado em famílias disfuncionais que, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), é frequente em ambientes cercados pela pobreza, nos quais, problemáticas relacionadas ao abuso doméstico e uso de drogas são recorrentes. O mesmo órgão afirma que os adolescentes provenientes desse meio, quando não raptados durante a infância, tendem a fugir quando maiores por conta desse quadro violento, colaborando para ascendência desse índice. Sobre essa Ótica, medidas são necessárias. Portanto, cabe aos pais o acompanhamento do uso da internet por seus filhos para que eles não sejam enganados e induzidos a um encontro perigoso. Cabe ao Ministério da Justiça deve utilizar parte da verba destinada à segurança pública em campanhas que promovam o esclarecimento sobre como se portar mediante um caso de sequestro, informando números telefônicos e localidades, pelos quais a denúncia deve ser feita. Assim, a população estará devidamente informada, aumentando as chances da criança ser encontrada.