Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O drama de crianças desaparecidas no Brasil

Redação enviada em 30/07/2018

A Constituição Federal de 1988 assegura a todo indivíduo o direito à segurança, à integridade e à vida. Entretanto, ao analisar o crescente número de crianças desaparecidas no Brasil, verifica-se que essa asseguridade é constatada na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. Nesse sentido, convém analisar as principais causas e possíveis soluções para esse impasse. Primordialmente, é controvertível que a questão legislativa e sua aplicação esteja entre as causas do problema. De acordo com o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. A partir desse ponto de vista, é possível perceber que a situação vigente rompe com a harmonia proposta pelo estudioso, visto que apesar de o país possuir uma ampla quantidade de leis, elas aparentam estar apenas no papel, pois a sua efetivação não é constatada, uma vez que, mais de cinquenta mil crianças e adolescentes desaparecem no Brasil por ano, segundo o Conselho Federal de Medicina. Outrossim, um dos principais motivos que leva ao desaparecimento de crianças é o tráfico realizado por quadrilhas, como reportado pela revista CartaCapital. A venda de órgãos, a prostituição e a adoção ilegal são os maiores destinos das vítimas do crime que, em detrimento dos ínfimos investimentos governamentais acerca da questão, tem se tornado mais problemático e imprevisível. Ademais, a falta de alerta em relação ao perigo em que os pequenos podem ser submetidos, é majoritariamente ausente em muitos lares brasileiros, o que contribui para o agravamento do impasse. Desse modo, é notório que o drama de crianças desaparecidas no Brasil necessita de soluções. Portanto, o Ministério da Educação, no intuito de conscientizar a população, deve ministrar palestras na base do sistema de ensino e, com a participação de pais e o apoio de profissionais e professores, abordar o sequestro e tráfico de crianças e adolescentes com seriedade. Cabe também aos órgãos do Poder Executivo, fiscalizar o cumprimento das leis, por meio da ampliação dos pontos de sua atuação, objetivando a plena efetivação das normas que regem o Estado e a mitigação do problema abordado.