Marcada pela Constituição Federal Brasileira, o Art. 5º evidencia que todos são iguais perante a lei, além de possuirem os direitos a vida e segurança. Todavia, a precarização da proteção infantil impede que as crianças desfrutem desse direito nacional na prática. Nessa perspectiva, esse obstáculo deve ser superado para que uma sociedade ideal seja alcançada. O governo é o órgão principal de um país e cabe ao mesmo a tarefa de prover a segurança aos pequenos cidadãos. Por seu grande número de presidiários, seria de senso comum acreditar que o Brasil possui um sistema de segurança exemplar. Conquanto, a realidade mostra o oposto e o resultado desse contraste é evidente na quantidade de crianças sequestradas nos últimos anos. Segundo o portal Mundo Estranho, só na região sudeste, em 2016, mais de 13000 crianças foram desaparecidas. Diante dos fatos apresentados, é inadmissível os subterfujos da má administração pública, sendo necessário uma justiça rigorosa. Faz-se fundamental, ainda, ressaltar o relativismo moral como outra causa do problema. De acordo com Friedrich Nietzsche, a moralidade é a maior de todas as regras para guiar a humanidade. Nesse contexto, o ser humano deve ser fiel aos valores da vida, respeitando a inocência infantil. Compreende-se, portanto, que ainda há obstáculos para assegurar a solidificação de políticas que visem a segurança infantil. Dessa forma, cabe ao Estado dar fim à possibilidade de diminuição da pena dos presidiários responsáveis por crime hediondos. Além do exposto, cabe ao governo adicionar uma nova disciplina - Comportamento em Sociedade - ao currículo escolar, ensinando aos alunos os valores ético-morais e sua importância para a formação de cidadãos conscientes do que é prejudicial ou não ao próximo. Assim, o Brasil poderia superar o drama das crianças desaparecidas.