O desaparecimento de crianças no Brasil assusta na televisão, todavia não é levado a sério no dia a dia. A culpa sempre recai nos pais, porém vários pontos são relevantes. Não só nas causas do desaparecimento, mas também na busca dos jovens. Mormente, isso ocorre devido ao fato de que os pais acreditam que seus filhos não seriam enganados facilmente. Jamais deve-se pensar dessa maneira, visto que muitas vezes um doce ou um lanche já é suficiente para ganhar a confiança de uma criança. Um vídeo circulou recentemente na Internet, de um experimento realizado por alunos de um curso de sociologia, neste estudo, o aluno, com permissão dos pais, abordava uma criança em um parque público, com um filhote de cachorro. Ele deixava a criança brincar com o animal, e após um tempo pedia a criança se ela não gostaria de ir até seu carro, onde ele tinha mais filhotes e que ela poderia escolher um. Todas as crianças acompanharam o aluno até o carro. Desse estudo pode-se concluir como é fácil enganar uma criança, e o cuidado que os pais devem ter. Por outro lado, há também os erros por parte dos policiais e responsáveis pelas buscas. O principal é a demora para começar a procurar, seja ela porque se considera que ela possa não estar desaparecida, ou simplesmente por negligência. Em segundo, está o próprio descaso, pois muitas vezes não é dado a devida importância. Portanto, é possível entender que para melhorar esse quadro no Brasil, a mudança deve acontecer tanto no pensamento dos pais, quanto nas ações da polícia. Uma boa solução seria que fosse feito nas escolas, um programa semelhante a um já existente, o PROERD, no qual primeiramente as crianças são instruídas por um policial capacitado, mostrando a elas situações reais e o que deve ser feito. Posteriormente, realizar aulas conjuntas com pais e alunos, assim como policiais em formação, para que todos possam saber como agir eficaz e prontamente.