O estatuto da criança e do adolescente,ECA, destaca que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência,discriminação,exploração,violência,crueldade e opressão. O que vai contra ao que acontece no país a respeito de crianças desaparecidas. O ministerio da Justiça estima que de 250 mil pessoas desaparecidas por ano no Brasil, 40 mil sejam crianças e adolescentes. Um caso emblemático de desaparecimento de menor no Brasil foi o do "menino Pedrinho" que em 1986 foi levado de uma maternidade em Brasilia e passou 17 anos desaparecido, durante esse tempo foi criado como filho legitimo pela raptora Vilma Martins.Atualmente não existem politicas públicas e sociais eficientes que supram a grande demanda, visto que ao efetuar um BO, o familiar ou responsável pela criança é quem inclui no site do Ministério da Justiça o boletim. O problema do desaparecimento de crianças no Brasil deve ser entendido como prioridade não apenas pelos familiares, que vivem esse drama, mas por toda sociedade e seus órgão administradores. Portanto medidas são necessárias para resolver a situação, cabe ao Ministério da Fazenda investir em segurança pública, aumentando assim os recursos na busca pelos desaparecidos. Ao Ministério da Justiça que os boletins de ocorrência após o registro passem a ser enviados imediatamente para o site do órgão, dando maior agilidade a divulgação do ocorrido. A secretaria de segurança publica criar postos nas principais maternidades do país, para que ao nascer cada criança receba uma identidade nacional, dificultando assim novas emissões de registro. As ONGs juntamente com a população realizarem atos públicos para debater o tema. Aos conselhos de psicologia e psiquiatria criarem grupos de ajuda aos familiares dos desaparecidos. Pois com a criação de tais medidas o que está no ECA, sairia do papel e seria uma realidade.