Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O discurso de ódio nas redes sociais e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 17/10/2018

De acordo com o filósofo Herbert Spencer: “A liberdade de um termina onde começa a do outro.” Entende-se com isso, que existe uma estreita divisória que separa uma opinião de um discurso de ódio. Ao se pensar a respeito disso, percebe-se que a falta de empatia vinculada a propagação de mensagens mascaradas pelo anonimato, tornam a liberdade de expressão um problema no Brasil, sendo necessárias medidas para resolver a questão. Segundo o Artigo 18 da Declaração dos Direitos Humanos: “todo ser humano tem direito a liberdade de pensamento, consciência e religião.” Nesse contexto, é perceptível que a liberdade de expressão –que havia sido retirada devido a censura instaurada durante o período da Ditadura Militar- foi restaurada, voltando a ser um privilégio que todos tem acesso. Entretanto, é evidente que parte da população tem usado essa dádiva de forma errônea, já que tornou-se comum esconder-se atrás do anonimato para praticar ofensas na internet, ato popularmente conhecido como cyberbullying. Ademais, convém lembrar que os brasileiros são vistos pelos demais povos como cordiais e hospitaleiros, contudo, isso não impede que eles sejam preconceituosos. Vinculando-se a isso, está a facilidade em criar perfis falsos nas redes sociais como: Facebook, Instagram e Twitter. Isso dá as pessoas uma sensação ilusória de segurança, que consequentemente, faz com que eles sintam-se destemidos e poderosos a ponto de serem intolerantes e acharem que sairão impunes. Verifica-se um exemplo disso, no número exorbitante de mensagens racistas e homossexuais que a atriz Taís Araujo e a cantora Pablo Vittar recebem em suas redes sociais. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Sendo assim, é preciso que o governo crie leis para combater o discurso de ódio, garantindo que esse tipo de violência se torne um crime inafiançável, aumentando a segurança dos cidadãos e atraindo olhares para a problemática. Acresce-se a isso, a necessidade do apoio da mídia, como difusora de informações, para alertarem a população sobre os danos causados por essas agressões. Por fim, torna-se fundamental, a criação de programas de debates nas escolas, contando com o apoio de psicólogos e professores que além de conscientizarem os alunos, estejam dispostos a ajudarem as vítimas do cyberbullying. Fazendo com que a liberdade de expressão não seja mais um problema no Brasil.