Sabe-se que com o advento da internet, as redes sociais se tornaram um espaço rápido e eficaz para a disseminação de conteúdos, sejam eles benignos ou malignos. Sendo assim, tal meio colabora com a propagação de discursos de ódio contra grupos de minorias. Essa questão se dá pelo desfruto do anonimato e a falta de legislação, fazendo-se necessárias medidas que findem com essa manifestação. Em primeiro plano, é válido ressaltar que o anonimato facilita a difusão de comentários preconceituosos, visto que o intolerante utiliza contas falsas para promover xingamentos. Um exemplo disso, foi o ataque virtual sob a atriz Taís Araújo, que teve suas redes sociais atacadas por pessoas racistas que usavam perfis enganosos. Sendo assim, milhares de internautas aproveitam do anonimato para a proliferação de suas ideias. Além disso, a falta de ma legislação específica para crimes de discursos de ódio dificulta o julgamento desses atos. Essas infrações são analisadas a partir do Artigo 5 da Constituição Federal, que assegura o respeito ao próximo. Porém, essa norma ainda encontra empecilhos, entre eles, a ineficácia em conter todos os comentários. Em virtude dos fatos mencionados, o Governo, em parceria com empresas privadas, deve criar um aplicativo de fiscalização das redes, que identifique os comentários espontaneamente antes de serem publicados. Desse modo, os usuários poderão ser reconhecidos e punidos. Ademais, o Ministério da Justiça deve criar uma lei para a correção de tais atos, conscientizando os agressores sobre suas atitudes. Desse modo, o preconceito poderá ser diminuído nas redes sociais e o princípio da isonomia concretizado.